A Decadência do Anjo foi uma excelente escola para mim. Trabalhei com grandes artistas, alguns que tenho a honra de trabalhar ainda hoje. Eu não lembro de quem foi a ideia, mas surgiu lá o "Limbo dos Poetas", que nos permitiu publicar diversos grandes autores que não faziam parte do projeto. Por motivos que não cabem nessa introdução, decidi inaugurar a coluna aqui e agora, ainda que sua continuidade tarde para vir. Deleitem-se com o texto de F. Oliveira.
Desde que voltei
Desde que voltei que não sinto
Não sinto desde que voltei
Aquela onda que bateu na gente lá
desde que voltei que não sinto cá
Será que aqui não (há)mar?
Teus cachos de aceitação
não combinam com tua arma/dura de proteção
pois esta não dura uma noite de conversa
se despedaça, quebra
e tu és extremamente linda sem ela
Eu vi quando a onda levou
e lavou nossas almas
Juntas, despidas de armas
que em mim ainda dura
desde que voltei
Foi uma bela de uma onda
curta e intensa
mas juro, valeu a pena
tô só esperando você voltar.
Desde que voltei que não sinto
Não sinto desde que voltei
Aquela onda que bateu na gente lá
desde que voltei que não sinto cá
Será que aqui não (há)mar?
Teus cachos de aceitação
não combinam com tua arma/dura de proteção
pois esta não dura uma noite de conversa
se despedaça, quebra
e tu és extremamente linda sem ela
Eu vi quando a onda levou
e lavou nossas almas
Juntas, despidas de armas
que em mim ainda dura
desde que voltei
Foi uma bela de uma onda
curta e intensa
mas juro, valeu a pena
tô só esperando você voltar.
Que lindo, adorei o seu textinho, parabéns!
ResponderExcluirGostei muito do texto, principalmente desse trecho "Será que aqui não (há)mar?
ResponderExcluirTeus cachos de aceitação
não combinam com tua arma/dura de proteção
pois esta não dura uma noite de conversa
se despedaça, quebra
e tu és extremamente linda sem ela"Ficou perfeito.
Quanta profundidade na leitura que eu fiz, <3
ResponderExcluir"Foi uma bela de uma onda
curta e intensa
mas juro, valeu a pena
tô só esperando você voltar".
Dois extremos incriveis.
Não pare nunca de mostrar sua voz ao mundo.
Que texto lindo. Profundo, simples e toxante, amei.
ResponderExcluirAbraços
Que coisa boa ler uma poesia da melhor qualidade.
ResponderExcluirParabéns, F. Oliveira, muito bom mesmo! Quisera eu ter um pouco do seu talento para rimas, rs.