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Antologia inacabada de um amor inacabado



By  Coletivo Poesia Marginal     05:14:00    Marcadores: 


Dedicado a aquela que inspirou felicidade nos 15 momentos reescritos, minha Patricia.

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A necessidade me fez te pedir e só perceber a loucura no meio do pedido, felizmente.
[De quando tive certeza que sua loucura parecia com a minha]

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Nas telas, surrealismo mexicano, no meu rosto o surreal sabor roubado dos teus lábios.
[Do meu maior sorriso, que sempre começa em você]

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Eu tinha todos os motivos para detestar aquele dia, mas meu motivo para sorrir era muito mais forte.
[Sobre você]

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E até quem me vê lendo jornal na fila do pão sabe que eu não te encontrei.
[De quando o acaso conspira contra nosso abraço]

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Na tela, um astronauta perdido no espaço.
Na plateia, eu perdido em teu abraço.
[Da minha nova musa inspiradora]

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Ainda que seus olhos brilhassem pelo tronco linguístico, o ponto alto do dia foi encostar no tronco dela.
[De quando nem os livros tiram nosso foco um do outro]

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Você se sentiu mal a pedir o que julgava um grande favor, como se eu sequer cogitasse recusar.
[De quando faço o que mais me da prazer: te ver sorrir]

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Ainda que enciumado, era bom ver o brilho em seus olhos, triste foi quando você percebeu e seu belo olhar passou a refletir culpa.
[De quem prefere ser Pierrot que não ver sorrir sua Colombina]

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Encontramos-nos na Cultura e eu te arrastei para o Starbucks, ainda que as bebidas de lá não tenham metade da doçura do teu toque.
[De quando te raptei antes do seu namorado barbudo aparecer]

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Me chamou pro shopping só para eu a pegar
E eu fui mesmo assim, só para me apegar
[De quando tua língua encontrava a minha e meus olhos queriam a mesma sorte]

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Parecia apenas uma mesa, mas você demonstrou ser o paraíso.
[De quando nos beijamos pela primeira vez]

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A melhor lembrança daquele dia foi antes dele. Já havíamos visto alguns filmes, mas pela primeira vez era mais que por vontade de estar ao lado do outro.
[De quando nossos gostos se encaixam tão bem quanto nossos corpos]

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E o sorvete insistindo em demorar a derreter, nos mostrando que o calor era só nosso.
[De quando comemos chocolate juntos e ele foi só a cereja do bolo]

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Dançar Maria Gadu na chuva, comer comida japonesa, beijar em uma escada escaldante...
[De quando só fui feliz na liberdade por estar preso a você]

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Lembro como se fossem duas semanas atrás, 20 graus debaixo do sol, 40 em cima de ti.
[De quando nem a plateia te impede de me irradiar seu calor]

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Passar o dia com minha mão colada em ti não estava na minha lista, mas foi meu melhor presente.
[De quando descobri que eles são tão sensíveis e ciumentos quanto nossa dona]

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