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By  Coletivo Poesia Marginal     00:00:00    Marcadores: 

 Me ama, me beija 
E me bate 
Mais bate do que beija 
Me bate tanto quanto ama 
Faz tantas marcas no meu corpo 
[quanto fez na minha alma 
Me bate 

Me faz ir pra longe sabendo que sou tua 
Me proíbe de tirar a coleira 
Faz com que todos a minha volta saibam que sou tua 
Mas principalmente eu 
Me da o que olhar saudosa em frente ao espelho 
Pega o cinto e, isso, me bate 

Prolonga a deliciosa dor de ser tua 
Me faz te receber na bunda, na língua,
[onde você quiser 
Me faz molhar sem sequer encostar na minha xota 
E se encostar, não me chupa, me mastiga 
Faz meu sangue verter, faz vergões ascenderem
No fim da noite, me diz que sou tua 
Me abraça, me afaga a cabeça e diz que me ama 
Que não vive sem mim 
Mas agora, me bate

16 comentários:

  1. Olá,

    Achei seu texto demasiado forte, não me instigou tanto. Eu entendo que a sua intenção era comparar a dor do amor com uma dor física, neste ponto concordo plenamente, pois muitas vezes essa dor é bem pior. Por fim, seu texto está bem inscrito e senti que seu desejo era quebrar os paradigmas pré-estabelecidos.

    Beijos!

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    1. Agradeço a parte que me toca, e acerta sobre os paradigmas, embora eu, autor do texto, tenha um entendimento diferente sobre as intenções na escrita ;)

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  2. É o poema de um baita safada masoquista rsrs...Nem sei o que dizer. Seu Blog é muito bacana e diferente, ainda não conhecia.

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    1. "Bacana e diferente", está ai uma descrição curiosa para o Coletivo ;)

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  3. Olá.
    Infelizmente não é o tipo de texto que me agrada, mas isso é questão de gosto. Mesmo assim devo dizer que tua escrita é muito boa.

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  4. Gostei, gostei! Sem papas na língua, neste caso, nos dedos. O tipo de versos que eu escreveria!
    Estou a amar o seu blog!!

    Pseudo Psicologia Barata

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    1. Fico muitíssimo feliz com isso, moça!
      Fique a vontade, qualquer coisa que quiser, só gritar ;)

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  5. Olá! Como é que vai?
    Gosto quando encontro gente que diz sem pensar, ou, então, que pensa muito antes de dizer. O resultado é esse: Algo bastante incrível. Achei forte e tive a sensação de que a dor física não se contrapunha ao amor, mas o sustentava. Palmas!

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    1. Muito obrigado pelos elogios.
      É no mínimo engraçado como, em literatura, é difícil distinguir o que foi muito pensado do que não foi nada pensado.

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  6. Olá
    Não gosto de texto comparativos com violência, claro que é um gosto meu né.
    Mas leva jeito para escrever, e eu, gosto de textos mais românticos mesmo.
    Beijuh

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  7. Oiii, não gosto muito desse estilo de texto. Principalmente por ser mulher, ele mexeu um pouco mais comigo do que deveria já que ele é bem forte. Mas eu acho q a intenção era essa, trazer para debate textos/poemas que não sejam só romanticos.
    Parabens pela iniciativa!!

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  8. Olá Vitor, gostei da poesia que me lembrou o estilo bondage, sadismo e masoquismo. Não é muito a minha praia não, eu curto mais o prazer!!! Mas gostei da abordagem que nos faz refletir.
    Parabéns.

    Uiara Melo

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    1. Muito obrigado pela parte que me toca, era a respeito disso mesmo. Mas queria comentar que, no fim, bondage, sadismo e masoquismo não excluem o prazer de forma alguma.

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